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sábado, 9 de fevereiro de 2013

A incrível história dos New York Cosmos


Fundados em 1971, os New York Cosmos foram um dos clubes que mais projeção deu ao futebol norte-americano na década de '70. Apoiados na contratação das maiores estrelas da época, tornaram-se num clube sem igual nos Estados Unidos. Porém, viram o seu fim chegar tão rapidamente quanto havia chegado o sucesso. Hoje em dia tentam renascer das cinzas.


Um clube que pouco tempo durou mas que muita fama trouxe ao futebol norte-americano, pela contratação das maiores estrelas mundiais da época. Steve Ross (dono da Warner Communications, atual Time Warner), juntamente com os irmãos Ertegun, tiveram a ideia de criar o clube, com a esperança que este fosse viável economicamente. Para isso, fundaram-no em Nova Iorque e juntaram-se à North American Soccer League (principal liga nos Estados Unidos da altura). Mas o início não foi tão excitante como previam e, não sendo este um desporto idolatrado nos Estados Unidos, os jogos dos Cosmos tinham pouca aderência.

Chinaglia, Pelé e Beckenbauer
Não contente com a situação, Steve Ross abriu os cordões à bolsa e começou a ir buscar os melhores do futebol mundial. Pelé, Chinaglia, Carlos Alberto, Beckenbauer, Neeskens ou Cruyff (que apenas fez jogos amigáveis pelo clube) chegavam a Nova Iorque para tornar este no maior clube da América do Norte.
A ideia, praticamente inovadora na época, teve o retorno esperado. Principalmente pela chegada de Pelé, os estádios começavam a encher, as televisões davam atenção ao futebol e os Cosmos ganhavam títulos atrás de títulos.

5 campeonatos e 3 Taças Trans-Atlânticas faziam deste o clube mais bem sucedido dos Estados Unidos. Mas, quando as estrelas começaram a ir embora, tudo voltou ao plano inicial: ausência de adeptos, fim da cobertura televisiva e, tão repentinamente como tinha chegado, o sucesso ia embora. E com isso, fechava portas um dos clubes mais mediáticos e icónicos do futebol do país dos 50 estados.

Em 2009 surgiu uma notícia pela qual muitos dos apaixonados pelo futebol e pelo Cosmos em particular tanto ansiavam: o regresso da equipa de Nova Iorque. Pela mão de Paul Kemsley surgiu a ideia e rapidamente o apoio chegou. Pelé anunciou a criação de equipas jovens do Cosmos, tornando-se presidente honorário e Eric Cantona foi contratado como diretor de futebol.

O regresso da equipa principal não estará também muito longe, sendo que o clube tentará entrar na MLS, mas sem grandes estrelas. Pelo menos no início. Até porque o tecto salarial da liga norte-americana não permite gastos como os de outrora. Mas parece que num futuro próximo teremos de volta os Cosmos. E, quem sabe, um dia voltem ao que já foram.

2 comentário(s):

Redceltic disse...

Já só me lembro dos cosmos de ler em publicações antigas sobre histórias do futebol... bons tempos de imprensa desportiva onde realmente se escrevia bem e sobre o que realmente interessava...
Um belo artigo!

9 de fevereiro de 2013 às 01:09
Anónimo disse...

bom post bem secado e bem lembrado!

ass: skasi

9 de fevereiro de 2013 às 01:31

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