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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ei Franky, percebes de psicologia?



Meyong no final do jogo em Setúbal:
" Sabíamos que íamos encontrar uma equipa com problemas em termos mentais, que está a passar um mau momento."
Não sendo eu psicólogo ou psiquiatra nem nada que se pareça, penso que quando alguém necessitado de tal frequenta um destes senhores, os tais começam por tentar perceber a origem dos "problemas mentais". Não adianta andar a reparar periféricos se o principal problema continua na motherboard.


A minha questão é: Que pode fazer um treinador estrangeiro que nem deve fazer ideia do que realmente se passa (ou, se calhar, vai começando a perceber) e recém chegado ao país e ao clube? Melhor, que pode fazer qualquer treinador nesta situação?



O vice presidente da "era" Sousa Cintra, Abilio Fernandes, pediu a demissão dos dirigentes.
Mas aqui eis que me surge outra questão, isto quando oiço muitos Sportinguistas dizerem que se Godinho Lopes fosse realmente um verdadeiro Sportinguista pedia a demissão fazendo o mesmo que Bettencourt. Mas anda tudo esquecido que o problema já vem de antes do Godinho e que com toda a estrutura existente o presidente que chegasse, por muito bem intencionado que fosse, provavelmente estaria condenado ao insucesso? Seria preciso então que fizesse uma grande revolução o que nesta altura do campeonato poderia levar o Sporting à pior época de sempre... E quem ficaria com o nome manchado na história seria o tal presidente bem intencionado e não a atual direcção leonina, sendo provavelmente acusado de pertencer à mesma "laia" de Godinho Lopes.

Numa análise mais otimista - o tal novo líder do Sporting conseguiria impor a sua lei aos poucos na estrutura do Sporting e seria talvez a melhor forma de dar a volta por cima, mas sem esperar resultados imediatos. Os Sportinguistas teriam de ir buscar mais paciência a sítios desconhecidos.

Depois, surge ainda outra questão, muitos sportinguistas dizem que a solução são os jovens da formação e que passa por apostar neles pois vão dando show na segunda liga. Quanto a mim, parece-me completamente desaconselhável promovê-los agora (agora e nos próximos tempos, diga-se) pois seriam completamente "queimados", O que traria anda mais prejuízo.  Mas atenção, não creio que a solução seja a política atual, longe disso. Mas primeiro é melhor apagar os fogos e verificar que não ficam por terra "materiais inflamáveis".

E depois surge um plantel que divide opiniões, uns dizem que é o mais completo e equilibrado em Portugal, outros dizem que tem apenas uns jogadores "jeitosos" mas sem craques, outros queixam-se do sector defensivo e do ponta-de-lança. Na minha opinião creio que os tais "problemas mentais" estão por trás do rendimento(ou falta dele) da maioria dos jogadores. A meu ver, resta ir à origem do problema, isto se realmente quiserem vir a ombrear de novo, com os rivais na luta pelo titulo. Uns remendos aqui, outros remendos ali, são suficientes para meia época jeitosa (dentro dos lugares cimeiros europeus, vá), mas depois rebenta tudo mais uma vez. Depois disto, é mais fácil analisar os jogadores justamente e sem influências do que se passa à volta.


Certo que é fácil falar, neste caso parece muito difícil fazer: deixem-se de projetos. O que importa atualmente é blindar a equipa de futebol de qualquer ruído  influência e seres externos ao clube, é estimular ao espírito de equipa e criar um grupo coeso dentro do Sporting. Como o fazer? Limitar essa função a um número muito restrito de pessoas, cada uma com uma função especifica.

Não querendo eu fazer copy paste para a mente dos leitores, estas são as minhas ideias. E vendo um Sporting longe da "luz" ao fundo do túnel, desejo sorte ao belga e espero que perceba de psicologia.


1 comentário(s):

Anónimo disse...

Concordo com alguns pontos, bom artigo.

6 de novembro de 2012 às 17:58

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