Benfica mantém esperança, mas Braga diz adeus

Benfica mantém esperança, mas Braga diz adeus

Noite com sentimentos díspares para os dois clubes Portugueses em ação na "Champions".
O massacre do Benfica (desta vez até jogou um Português) aos Católicos de Glasgow lhe permitiu vencer o jogo embora à tangente, apesar de tantas oportunidades falhadas, e manter-se na luta pelo apuramento.
Na Roménia o Braga perdeu por 3-1 e disse adeus até para o ano nas competições Europeias, mostrando novamente até que ponto Peseiro é "pé frio" nos momentos de decisão.



Na Luz, JJ para não variar, utilizou a habitual tática de 4-2-4, introduzindo somente a nuance de apresentar André Almeida (que é médio) a defesa direito em detrimento do habitual Maxi Pereira.
O jogo começou praticamente com o golo do Benfica, concretizado pelo novo menino bonito da Luz Ola John que jogou e fez jogar durante toda a partida, mostrando grande evolução na sua adaptação à equipa. Os Escoceses conseguiram empatar na única vez que foram à área adversária e num canto em que tanto Artur "mãos de ferro" como toda a defesa fica muito mal na fotografia.
O Celtic foi sempre Samaras mais 10, nunca sendo capaz de pegar no jogo e foi sem qualquer surpresa que Garay (demonstrando aos colegas da frente como se acerta na baliza) fez o golo da vitória já na 2ª parte.
O massacre continuou com mais uma mão cheia de oportunidades de golo para os Encarnados até que JJ resolve experimentar como funcionaria o Benfica em 5-4-1 retirando de jogo Sálvio e metendo Jardel, permitindo que o Celtic ainda conseguisse dois remates quase perigosos até ao final... Mais uma invenção do mestre da tática que não para de nos surpreender.. e pelo que se viu, principalmente aos seus próprios jogadores.
O resultado final foi de 2-1, mas um 8-2 talvez ficasse melhor.

Já os "Gverreiros do Minho" foram à Roménia perder o jogo por 3-1 hipotecando as suas hipóteses de se manter sequer na Europa.
Alan marcou para os Minhotos, mas o golo não foi suficiente para deter os Romenos. 
Com tanto erro infantil cometido pela defesa, onde Beto foi mártir e de certa forma salvador de um resultado pesado, não é de admirar o resultado  onde Rui Pedro foi o principal protagonista ao assinar o hat-trick mais rápido da história da Champions League, entre os 7' e os 33'.
Se se enalteceu a atitude da equipa perante o M.U. (embora sem resultados práticos, pois a má coordenação defensiva também os "tramou" então), desta feita nada de bom se pode apontar; resta agora ganhar o último jogo em casa para reter a réstia da honra que sobrou.