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quarta-feira, 17 de abril de 2013

O pequeno maestro do Emirates


A saída de Van Persie, durante o último verão, foi um duro golpe nas aspirações dos já decepcionados adeptos do Arsenal. Uma equipa que começou a década a vencer campeonatos, via-se numa luta ano após ano por um lugar na Liga dos Campeões. O que seria agora dos gunners sem o seu abono de família holandês? Wenger decidiu ir buscar Santi Cazorla ao Málaga e este rapidamente se tornou num dos favoritos no Emirates.


"Oh, Santi Cazorla! Oh, Santi Cazorla!". Não há jogo, seja em casa ou fora, em que não se ouça o cântico dos adeptos do Arsenal. Uma música simples mas cheia de emoção, tal como o médio espanhol de 1.68m, Santiago Cazorla González.

Chegou como um desconhecido da maioria dos adeptos ingleses, cotado como "jogador de equipa de meio da tabela", proveniente do Málaga, depois da passagem pelo Villareal e com um Campeonato da Europa no bolso. As contratações de Podolski e Giroud abafaram a chegada do espanhol. As esperanças dos gunners de, pelo menos mais uma chegada à Liga dos Campeões, estavam nos dois avançados. Mas desde o primeiro jogo, tudo mudou. Cazorla era titular logo na primeira jornada e mostrava, perante os seus adeptos, tudo o que sabia. Técnica, determinação, visão de jogo e uma liderança no meio-campo que dava a sensação de estarmos na presença de um homem que sempre tinha vestido aquela camisola. Mas não, era o seu primeiro jogo, numa nova casa, com novos colegas.

O facto de conseguir jogar de igual maneira com ambos os pés, torna-o ainda mais especial. É um dos médios-ofensivos mais subvalorizados do mundo, com talento e vontade para dar e vender. Tudo o que faz parece saído de um jogo de vídeo, quase perfeito, como se houvesse alguém em casa, de televisão à frente e comando de consola na mão, a controlar o espanhol. Mas não, tudo o que ele faz é real.

O Arsenal tem vindo a subir de nível e, o contributo de Santi é o maior destaque. "Quando ele joga, todos os seus colegas jogam melhor" afirma Àrsene Wenger, orgulhoso da sua contratação. Aos 28 anos, poderá esperar-se que fique no Emirates até final da carreira. A tempo de voltar a colocar a troféu de campeão inglês na vitrina recheada do clube londrino?

1 comentário(s):

o suiço disse...

Um pequeno enorme jogador, o melhor deste Arsenal. Este ano é ele o porto seguro do Arsenal, não é um avançado nem um goleador mas é quem mais golos tem feito pelos gunners além do que joga e faz jogar, tem empurrado a equipa para cima. Tem sido preponderante para evitar uma época pior visto que Podolski é apenas um bom jogador mas não um grande jogador e Giroud para mim tem sido um fiasco ou perto disso...

17 de abril de 2013 às 18:57

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