Caicedo derrota Portugal com ajuda de João Pereira
Esta quarta-feira, em Guimarães, Portugal foi derrotado pelo
Equador por 3-2 num jogo amigável no estádio D.Afonso Henriques. Foi um mau ensaio da equipa de Paulo Bento
para o Israel-Portugal, a 22 de março, relativo ao Grupo F e ao apuramento para
o Mundial do Brasil.
A segunda derrota de Portugal na era de Paulo Bento começou a desenhar-se aos dois minutos, já depois de Hélder Postiga ter falhado um golo que parecia certo, na recarga a um remate de Cristiano Ronaldo. João Pereira foi batido no flanco direito, Eduardo deixou a baliza completamente desprotegida e Coentrão permitiu que Valencia cabeceasse para o primeiro golo da noite. Um lance que mostrou todas as fragilidades defensivas de Portugal e na qual se fez sentir a falta de Rui Patrício e Pepe, no dia da estreia de Luís Neto, novo colega de Bruno Alves no Zenit.
A segunda derrota de Portugal na era de Paulo Bento começou a desenhar-se aos dois minutos, já depois de Hélder Postiga ter falhado um golo que parecia certo, na recarga a um remate de Cristiano Ronaldo. João Pereira foi batido no flanco direito, Eduardo deixou a baliza completamente desprotegida e Coentrão permitiu que Valencia cabeceasse para o primeiro golo da noite. Um lance que mostrou todas as fragilidades defensivas de Portugal e na qual se fez sentir a falta de Rui Patrício e Pepe, no dia da estreia de Luís Neto, novo colega de Bruno Alves no Zenit.
Escapou Fábio Coentrão, cujas correrias pelo flanco esquerdo, apesar do erro no primeiro golo do Equador, ajudaram Portugal a criar desequilíbrios no último terço do terreno. E se houve alguém sem medo de ter a bola, foi o esquerdino do Real Madrid, ele que teve esteve em destaque aos 23 minutos: toque de calcanhar para Cristiano Ronaldo, para o capitão da seleção nacional fazer um "chapéu" ao opositor direto antes de fuzilar a baliza equatoriana. O momento alto da noite, mas naturalmente ofuscado pelo resultado final, que deixou CR7 a um "hat-trick" de igualar os 41 golos de Eusébio.
Na segunda parte, Portugal conseguiu instalar-se no meio-campo do Equador, embora sem nunca conseguir lidar com a linha ofensiva equatoriana (passava com naturalidade do 4x4x2 para o 4x2x4, mas nem assim Portugal manteve o domínio no meio-campo). Aos 60 minutos, Portugal conseguiu dar a volta ao jogo, com Nani na assistência e Postiga na finalizaçãoa, a redimirem-se dos falhanços que protagonizaram na primeira parte. Pouco depois, porém, a seleção portuguesa deixou de "existir": João Pereira fez o autogolo mais caricato de que há memória e Cristiano Ronaldo foi substituído.
Portugal deixou de criar perigo e, em 30 minutos de "futebol", só por uma vez ameaçou chegar ao terceiro golo, com um cabeceamento de Custódio à trave aos 89 minutos, após livre de João Moutinho, que, imagine-se, jogou como lateral direito nos últimos dez minutos, apesar de Bento ter convocado 23 atletas. Nessa altura já Portugal estava a perder, culpa do Caicedo que os sportinguistas nunca chegaram a conhecer: grande pontapé aos 71 minutos, a coroar uma belíssima exibição e a manter o Equador invicto há nove jogos e, importa dizer, já praticamente apurado para o Mundial 2014.
Reações depois do jogo:
Paulo Bento (selecionador de Portugal): «A primeira oportunidade foi nossa. Sofremos, depois conseguimos chegar à igualdade, o adversário teve mais uma ocasião e depois entrámos bem na segunda parte. Aí conseguimos chegar à vantagem mas não tivemos tempo para a segurar. Pela maneira como sofremos o segundo golo as coisas ficaram mais difíceis e com o 2x3 agravaram-se mais. Parece-me que fizemos um bom jogo, embora com erros. Não acho que tenhamos tido problemas de concentrações. Tivemos erros defensivos que tiveram a ver com situações ofensivas. Era um jogo de preparação e fizemos coisas muito positivas para os jogos que temos agora com Israel e Azerbaijão».
Hélder Postiga (jogador de Portugal): «Tivemos alguns momentos de bom futebol, mas pecámos na finalização e também em termos defensivos. São coisas para corrigirmos para podermos garantir o apuramento para o Mundial».
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