Porque existem coisas que não entendo!

Porque existem coisas que não entendo!

Costinha e Maniche apresentados na Mata Real (Foto: Facebook FCPF)

É com um sentimento de angustia que vi hoje a apresentação do Costinha e do Maniche como treinador e adjunto (respectivamente) do Paços de Ferreira, o tal clube revelação que espantou a Europa com o seu futebol técnico de posse de bola e ofensivo, mais espanto ainda quando consideramos Costinha um treinador com um cunho defensivo, mas mais grave ainda quando olhamos para o fraco currículo de Costinha.

É certo que por onde passou sempre deixou marcas, enquanto futebolista marcas meritórias, mas na vertente de Director e Treinador, marcas e historias assustadoras, negócios duvidosos, jogos desastrosos e erros tácticos impressionantes, que fazem perceber a sua pouca experiência e é justo dizer qualidade.

 O Paços é uma das «cadeiras» mais apetecíveis da Liga quer pela estabilidade que o clube oferece, mas também pelas competições europeias, seria de esperar então que hoje fosse anunciado um nome com reincidência na Europa, é certo que Costinha e Maniche jogaram nas competições europeias, até venceram as mesmas, com o Porto, mas desde a saída da «asa» de Mourinho que ambos se perderam, quis a direcção do Paços juntar estas duas «personagens» e colocar nas suas mãos o destino de uma equipa em claro crescimento, e que nos últimos anos assumiu-se como uma das maiores figuras do futebol português.

Enquanto se desenrola a apresentação, sinto uma angustia a crescer dentro de mim «É mesmo verdade!», não me sentia assim desde que Luís Miguel foi anunciado como treinador do Paços, e não estava enganado, a época de Luís Miguel no Paços, só não conduziu o clube ao abismo, porque a salvação apareceu vinda de um nome da casa Henrique Calisto. 

Seria portanto no meu entender, que devida hoje ser apresentado alguém que não colocasse dentro de mim, e de mais, muitos mais sócios e simpatizantes do Paços, esta angustia de entregar o «trono» amarelo a pessoas que nunca mostraram nada como técnicos, nem suaram a camisola para estarem hoje onde estão, se todos os outros (grandes treinadores) que passaram pela Mata Real, subiram a pulso nas suas carreiras, Costinha cai em Paços de para-quedas, espero eu como Pacense, que o Paços não caia também de para-quedas numa luta desesperante pela manutenção e veja o trabalho de anos, ser «furado» por uma escolha incompreensível.