O Bayern será um desafio para Guardiola?
Após uma época em que voltou a estar perto de se tornar campeão europeu, o Bayern mostra-se mais poderoso, com o campeonato resolvido e uma participação na liga milionária que promete dar que falar. Guardiola até já foi confirmado para a próxima época, mas será necessário mudar alguma coisa?
O Bayern prepara-se para chegar aos quartos da Liga dos Campeões depois de um jogo em que mostrou todo o seu poderio, batendo o Arsenal em Londres. A equipa de Munique mostrou que não precisa de ter muita bola ou até rematar muito para marcar. Bastou-lhe uma grande segurança defensiva e muita classe do meio-campo para a frente (fatores que têm feito deste Bayern uma das melhores equipas na Europa nos últimos anos) para levar a vantagem para o Allianz, numa partida que lhes valeu grande reconhecimento por parte da Europa. Muitos dizem até que com a possível eliminação do Barcelona, os bávaros se tornam os maiores favoritos à conquista da Champions.
Voltando ao facto de o Bayern não precisar de ter muita posse de bola para vencer, surge uma dúvida: com a chegada de Guardiola, que revolucionou o futebol do Barcelona, tornando-o num autêntico espetáculo de posse e troca de bola, o Bayern irá mudar a sua forma de jogar? Muito provavelmente sim. Porque ninguém consegue imaginar uma equipa de Guardiola a jogar abaixo dos 60% de posse de bola (é claro que só o vimos treinar o Barça, mas não cabe no imaginário de ninguém ver uma equipa de Guardiola a apostar no contra-ataque, por exemplo). A questão não está na capacidade do Bayern para se adaptar a um novo estilo de futebol, com mais paciência, passes e menos corrida. Com um meio-campo com Javi Martinez, Schweinsteiger e Kroos e ainda a possível contratação de Isco, a dificuldade de jogar esse tipo de futebol não seria muito grande. Mas não está nos "genes" desta equipa fazê-lo. Nem as características dos jogadores fazem prever que tal ideia de jogo venha a ser implementada. Começando pela utilização de um ponta-de-lança menos móvel, mais alto e forte no cabeceamento. Um esquema à Guardiola exigiria que Gomez ou Mandzukic saíssem mais vezes da área, onde são letais, o que em nada beneficiaria o seu futebol. Os extremos preferem os lances individuais às constantes trocas de bola e desmarcações. Posto isto, parecem restar duas opções a Pep Guardiola: adaptar a sua filosofia de jogo ao modelo implementado no Bayern, jogando um futebol com posse, mas não com o "exagero" do Barça, dando liberdade aos extremos e procurando o ponta-de-lança, ou reformular o clube de Munique, tornando-o no "novo Barcelona". O que exigiria a saída de alguns dos melhores jogadores do Bayern e um grande investimento por parte da direção. Apesar do sucesso astronómico do Barça de Guardiola, o futebol apresentado pelos germânicos não merece ser reformulado, até porque promete muitas conquistas e por isso a primeira opção parece ser a mais correta e viável.
Assim, este Bayern promete ser um desafio para Guardiola, mas não o maior da sua carreira. Porque terá de adaptar as suas ideias ao que tem vindo a ser feito no clube da Baviera, mas partindo de uma base já bastante sólida e que necessita de muito poucos ajustes.
3 comentário(s):
desconfio das reais capacidades de pepe e desta ligação ao bayern... futebol alemao e espanhol sao quase antagonicos na essencia.... a ver vamos.
23 de fevereiro de 2013 às 01:36Curioso ver como Guardiola encaixa numa equipa ja bem montada e de bom futebol mas que não é de todo o futebol que carateriza Pep enquanto treinador, e claro abdicando desse futebol para impor o seu correria alguns riscos desnecessarios visto que o Bayern atual com um ajuste ou outro chega e sobra, e teria também de abdicar de algumas das estrelas da equipa...
23 de fevereiro de 2013 às 01:38A ver!
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