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domingo, 18 de novembro de 2012

MUNDIAL FUTSAL - BRASIL CAMPEÃO DO MUNDO

Foi num ambiente caloroso que as duas melhores selecções do mundo se defrontaram, num jogo que teve uma 1ª parte pobre, mas uma 2ª parte onde apareceu o espectáculo e os golos, o Brasil esteve primeiro na frente, a Espanha deu a cambalhota no resultado, mas o Brasil voltou a empatar por Falcão, e já no prolongamento Neto, haveria de dar o 5º título em Mundiais sob a insígnia da FIFA ao Brasil.

Na partida de atribuição de 3º e 4º lugar, a Itália levou a melhor sobre a Colômbia, vencendo por 3-0.

A grande Final:

Lutava-se por este troféu, na final disputada no Indoor Stadium Huamark, em Bangkok.

Espanha e Brasil confrontavam-se na sua 4ª final em Mundiais da FIFA, com o Brasil a levar vantagem quer em títulos, com 4 contra 2 da Espanha, quer em vitórias nas finais, com 2 contra uma da Espanha, apesar de pelo caminho a Espanha ter arrumado com o Brasil nas meias-finais em 2004, onde viria a conquistar o seu 2º título.

Mas história é apenas isso, história, e ambas as selecções teriam que se superar se queriam levantar o troféu, naquele que foi um Mundial com muitos momentos de tremideira para ambas as selecções, mas onde estava garantido o espectáculo.

Seria o penta para o Brasil, ou o tri para a Espanha?


A 1ª parte não haveria de ter grandes motivos de interesse, tal foi o respeito que ambas as equipas tiveram uma pela outra.

Do Brasil nada se viu no 1º tempo, e a Espanha apenas a 5 minutos do intervalo deu um ar da sua graça, e obrigou o guarda-redes Tiago a duas defesas de maior grau de dificuldade. Assim se contou a história da 1ª parte, e esperava-se uma melhor 2ª parte.

E como mostram as imagens, seria mesmo para a 2ª parte que estaria reservado todo o espectáculo, com Neto a inaugurar o marcador aos 24 minutos, e a obrigar a Espanha a ir à procura do prejuízo.







E a Espanha foi, e de que maneira, encostando o Brasil às cordas, o que viria a dar frutos aos 29 minutos, com um golo de Torras, a voltar a colocar alguma justiça no marcador.




Mas quem pensasse que a Espanha ficaria por aqui, enganou-se, pois a Espanha haveria de dar a volta ao marcador, por Aicardo, logo no minuto seguinte, que apesar de conseguido com alguma sorte à mistura, premiou a Espanha pelo seu ímpeto ofensivo, colocando o Brasil pela primeira vez em desvantagem na partida.

O Brasil sentiu e de que maneira os dois golpes infligidos pelos espanhóis, e levou algum tempo a encontrar-se, e pensou-se que seria preciso um herói para recolocar o Brasil no caminho do título.

E esse herói apareceu, e quem mais senão o melhor do mundo, Falcão, aos 36', com uma bomba à entrada da área, a reempatar a partida, e a arrasta-la para o prolongamento.

E após uma duas partes do prolongamento com pouco erro, excepção feita a uma infantilidade de Fernandão, a fazer a 6ª falta para a Espanha, e a colocar Rodrigo nos 10 metros, que permitiria a Juanjo a defesa, seria de esperar que o jogo fosse para os penalties.

Errado, pois Neto, ao minuto 49, sim, leu bem, a apenas 19 segundos do fim, marcou um grande golo, e carimbou o penta do Brasil. A Espanha ainda tentou, no 5 para 4, mas o tempo era escasso, e o Brasil triunfou.

Foi uma vitória que acabou por premiar a fé e a determinação dos brasileiros, que estando por baixo no jogo em várias ocasiões, souberam ter a alma necessária para arrancar uma fantástica vitória num não menos fantástico jogo. Parabéns também à Espanha, pelo fantástico Mundial e soberba final que fez, onde merecia pelo menos que o jogo chegasse à decisão por grandes penalidades.


3º e 4º lugar:

Itália e Colômbia defrontaram-se no jogo onde se disputou o bronze da prova.

E após uma 1ª parte onde a Colômbia foi capaz de reter o ímpeto italiano, e criar algumas chances, e foi sem grande surpresa que se chegou ao intervalo, com o placard a registar um nulo para ambas as partes.

Na segunda parte, apareceram os golos, com o primeiro a ser marcado por este homem, Sergio Romano, a fazer um golo de belo efeito e a abrir as hostilidades, colocando a partir daí a Itália a jogar como tanto gosta, na defensiva e a explorar o erro adversário.

E seria para o minuto 31 que estaria reservado o momento polémico da partida, Lozano é expulso por jogar a bola com o braço fora da área, mas nas imagens, dá toda a ideia que a bola vai efectivamente à cara do guarda-redes colombiano. Assim não entendeu o 2º árbitro, Scott Kidson, e assim a Colômbia viu reduzida a 4 durante os seguintes 2 minutos, ou até que a Itália marcasse.

E a Colômbia não chegou a estar os 2 minutos com 4, porque aos 32 minutos, Fortino haveria de marcar o 2-0, e sentenciar a partida, que apenas voltaria a ter mexidas no marcador aos 39 minutos, novamente por Fortino, perante uma Colômbia, que apesar de destroçada, merece claramente o título de equipa revelação deste Mundial. A Itália garantiu assim o último lugar do pódio, fruto do seu habitual calculismo e qualidade em campo.

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